Na noite desta terça-feira (1º), o Ministério da Fazenda divulgou a lista de bets autorizadas a atuar dentro do Brasil.
Na divulgação, foram liberadas duas listas:
- Empresas autorizadas a operar em escala nacional;
- Empresas autorizadas a operar em alguns estados.
Na lista de empresas autorizadas a operar em escala nacional, foram contempladas 89 casas de apostas, que administram um total de 193 operações de bets. Enquanto isso, apenas seis empresas fora autorizadas a operar em nível estadual.
Vale lembrar que as empresas de apostas esportivas tinham até o começo deste mês de outubro para pedir autorização à pasta para operar dentro do país.
É importante destacar que as listas ainda podem ser atualizadas a depender de outros estados informarem o Ministério da Fazenda sobre as bets autorizadas em seus próprios territórios.
Em nota de divulgação do Ministério, o secretário de Prêmio e Apostas, Regis Dudena, ressalta que a medida trará mais segurança, tanto para a sociedade, quanto para as empresas que querem operar adequadamente dentro do Brasil.
Diante da lista divulgada, os demais sites que não foram contemplados não terão mais permissão para atuar dentro do país, tendo suas respectivas conexões desligadas a partir do dia 11 de outubro, com o suporte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Esses mesmos sites, não autorizados a atuarem, serão mantidos no ar por mais dez dias para que os apostadores façam o saque dos valores que ainda estão dentro dessas plataformas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista na portaria do ministério, disse que a divulgação da lista atrasou devido uma análise sobre irregularidades das bets que haviam feito o pedido de operação.
Haddad ainda acredita que até 600 páginas de bets terão seu acesso derrubado.
Com esse novo cenário para as bets, a partir do dia 1º de janeiro de 2025, os sites de apostas terão que estar abrigados em um novo domínio determinado pelo governo, o bet.br.
A criação desse endereço eletrônico tem como objetivo controlar possíveis fraudes e minimizar atividades de apostas ilegais.
Fonte: Portal Contábeis